sexta-feira, 29 de maio de 2009

Para ler com os olhos fechados

A parte do blog que me rendeu os primeiros frutos... hahahaha!

Outra coisa, hoje não tinha como não fazer sol. Não tinha meeeesmo. Depois do combo "ZZ Top + America + GrandFunk + Beatles + The Reign of Kindo" não tinha como o dia não ser essa belezura toda. Mesmo sem dormir...

Vamos lá...

Sexta-feira, 14h, feriadão que se prolonga até a terça. Sol daqueles, céu azul. Um conversível queimando o asfalto a caminho de uma praia distante e quase deserta. O DETRAN que me desculpe, mas tem que ter velocidade e cerveja geladíssima. Ela do lado.

Feche os olhos.

Até mais ver.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Não é que tá dando certo? [2]

Se eu já tava surpreso com o fato de ter sido selecionado...

É, ganhei! \o/

Meu texto ficou em primeiro lugar, o que me rendeu uma premiação bacaninha em livros.

Festa!!!

Obrigado!

Update: O texto vencedor:

Casa grande de sítio no pé da serra. 21h. Lua cheia. Um friozinho, uma rede no alpendre. Enrolado no lençol e no abraço. Uma vitrola tocando um vinil de Chico. Uma cachacinha boa. E pouca, por favor.

Feche os olhos.

Até mais ver.

Como eu tinha dito, o texto já fora publicado aqui, no "Para ler com os olhos fechados"...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não é que tá dando certo?

Olha só o e-mail que eu acabei de receber:

PREMIAÇÃO DO CONCURSO CULTURAL MINI-HISTÓRIAS

Gostaríamos de parabenizá-lo. Você foi classificado em nosso CONCURSO CULTURAL de MINI-HISTÓRIAS.

A seleção dos 05 (cinco) mini-contos mais criativos foi feita através dos organizadores respeitando os critérios exigidos para a ação (quantidade de caracteres, prazo de envio). Já a ordem de classificação foi votada pelo público presente na XI EXPROM – Exposição de Promoção e Merchandising da UnP.

Agradecemos sua participação e informamos que o resultado da premiação será hoje, dia 27 de maio às 21h no pátio da UnP da Av. Nascimento de Castro, no estande da POTYLIVROS.


Os textos que eu mandei foram tirados do Musicrônicas... Nada mais justo que agradecer a vocês.

P.S.: É incrível como está tudo se acertando, ultimamente. A minha escrita tá rolando fácil. Lily, Fernanda, Vênus, Larissa... Tantos nomes pra mesma inspiração... Obrigado.



Músicas de quarta

E eu ainda preciso falar algo, depois do porre de ontem? Hahahahahaha. Aaaiiii, minha cabeça. Eu falo demais, bêbado...

America - Another Try

Hey, daddy just lost his pay
What did he do it for
It never made it through our door
He drank the whole week away
And what can a family say
There must be a better way
Now mama dont start to cry
Lets give him another try

Pick up the telephone
Tell him you want him home
To sit and watch the evenings pass
And readin the leaves of grass

Im caught in a closing door
Its pinning me to the floor
Now mama dont start to cry
Lets give him another try

Im caught in a closing door
Its pinning me to the floor
Now mama dont start to cry
Lets give him another try

When were old and gray
And the things we say are the things we really mean
So why cause a scene
When things aint what they seem
cause the end results the same
Now what can a family say
There must be a better way
Now mama dont start to cry
Lets give him another try
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Link nos comentários!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Texto convidado: Mark Farner

Hoje quem vai escrever pra vocês é o Mark Farner, fundador do grupo Grand Funk Railroad. O GRF é uma banda americana de hard rock que não estourou tanto quanto os ingleses do Zeppelin, do Purple e do Sabbath, aqui no Brasil. Injustamente. É fenomenal. Enfim... O velho Mark tem muito a falar.

“Sobre questões sentimentais”

Começo de 1970. O Grand Funk estava no início... Tínhamos lançado o “On time” e o “Grand Funk”. “Closer to home” estava praticamente pronto. Em meio a uma turnê, soubemos a notícia de que nosso primeiro álbum chegara a disco de ouro. Tudo isso era demais... Festas, shows lotados, rock´n roll. Don e Mel, meus parceiros de banda, aproveitavam cada segundo. Todos os dias apareciam com 4 ou 5 mulheres lindas, cada um. Curiosamente, eu, que era o frontman do GFR, sempre fui meio diferente do estereótipo do “rock star”. Sempre cultivei relações firmes, mesmo enquanto jovem. Claro que vez por outra acontecia e tal... Também não era santo. Curtia mesmo era compor, tocar e, às vezes, tomar uns porres.

Pois justo quando estamos em meio a esse turbilhão de novidades da turnê, eis que chega a notícia: Um dos meus grupos preferidos na época, o Vanilla Fudge, anunciara, em clima amistoso, o encerramento de suas atividades. Fiquei perplexo, o grupo era extremamente promissor, me influenciara muito na maneira de escrever canções. O problema é que os caras estavam em outra viagem, que acabou gerando outro grupo fantástico, o Cactus. Mas, bem, isso é outra história. O que acontece é que o Vanilla Fudge anunciou um concerto de despedida. E eu, mesmo estando em turnê, não ia perder.

Dia 14 de março de 1970, Phil Basille's Action House, estava eu lá no camarim. A parte boa de fazer sucesso é que você acaba tendo acesso a pessoas que antes julgava inatingíveis. Estavam lá Tim Bogert, Carmine Appice, Vince Martell e meu xará Mark Stein. Do outro lado do enorme aposento, 4 garotas se preparavam para o número de abertura, uma fantástica canção psicodélica chamada “You keep me hanging on”, na qual havia uma performance de dança. Nessa hora eu consegui esquecer até meu nome. Uma delas emanava uma energia estranha, que me atraiu imediatamente. Sei lá o que era isso, fiquei totalmente petrificado. Eu, que pouco tempo antes terminara um relacionamento de alguns anos, me vi confuso, perturbado. Vince, que observava tudo à distância, se aproximou com um sorriso besta na fronte: “Conhece a Lily?”.

Lily, pelo que soube por Vince, era uma self-made woman. Independente e tal. Estava saindo de um casamento e queria liberdade, curtir, queria rock´n roll. Mas o que ela não sabia é que, na verdade, não precisava ir atrás de rock´n roll. O rock´n roll é que viria até ela, através de mim. E isso ficou muito claro a partir do momento em que a gente se olhou. Foi diferente. Foi como nunca tinha sido. O rock tava ali, ao alcance dos braços dela.

Esse dia mudou minha vida pra sempre. Lembro-me como se fosse nessa última sexta-feira... Eu e Lily nos olhando durante o show inteiro, até que, durante a última música, eu, num ímpeto, cheguei pro Mark Stein: “Cara, me deixa tocar uma música minha com vocês?”.
Mark me olhou estranho, mas consentiu. Peguei a guitarra com Vince, ajeitei o pedestal do microfone e dedilhei um si menor. Ia tocar minha música preferida, feita quando terminei meu relacionamento anterior, “Heartbreaker”. O Grand Funk tinha gravado ela no “On time”. Só que, apesar de ter sido feita nessas circunstâncias, a canção, agora, tinha um sentido completamente diferente.

“Once I had a little girl...”

Não, não.

O que fazia sentido agora era...

“I don´t cry no more. I live while I´m flying.”

Qual não foi minha surpresa ao ver Lily adentrar o palco e começar a cantar comigo, dividindo o mesmo microfone.

“Heartbreaker.”

Nessa hora não tinha mais banda, não tinha mais público. Apenas Lily e eu, hipnotizados, cantando um pro outro. Uma cena que nunca poderia ser sequer imaginada. Os olhos, tão próximos, soltavam faíscas. A expressão não era outra senão de êxtase. Total. Completo. Absurdo. Ao fim do número, a platéia calou num silêncio aterrador. Foram alguns segundos eternos. Depois disso, o lugar veio abaixo em vivas e palmas. Mais que um número musical, aquelas pessoas presenciaram a certeza de que o amor existia. E que isso poderia muito bem estar dentro do rock´n roll.

Final de maio, 2009, estou sentado em frente ao computador, escrevendo um pouco da minha história. Lily está deitada aqui ao meu lado, dormindo serena. Na vitrola, o velho vinil “Sheer heart attack”, do Queen. O mesmo que, ainda nos anos 70, ganhei de presente do meu grande amigo Freddie Mercury (que Deus o tenha). Na capa, escrito a caneta, o agradecimento por, durante um porre, ter lhe dado a idéia para uma das mais belas canções que compôs, “Lily of the Valley”. É, a felicidade pode aparecer quando não se espera, mesmo. Fico relembrando aqui o dia após aquele show, em março de 70... Ouvindo, numa antiga vitrola, o lado B do disco 1 do Álbum Branco dos Beatles. Um dia chuvoso. Martha my dear. Love you forever and forever, I will. E eu estava confuso... aquela chuva toda, e as coisas acontecendo tão bonitas e eu acho que a gente já se amava. No fim das contas we were only waiting for that moment to arise.

Blackbird, fly.

Mark Farner

domingo, 24 de maio de 2009

Quase pronta...

Aí vem uma "daquelas".

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Triste felicidade.

Bem, alguns de vocês já devem saber, mas faleceu, ontem à noite, o músico Zé Rodrix. Eu realmente nem tenho palavras pra expressar a tristeza. Sério. Eu sei que a foto tá escura, mas se você fizer uma forcinha, vai reparar na minha cara de pura felicidade em estar ao lado de um dos meus maiores ídolos. Esse retrato foi tirado há apenas 3 meses, no show que ele fez, junto a Sá e Guarabyra, em João Pessoa. Chuva grossa, papai, Tatá e eu. Um dos melhores momentos da minha vida. Daí o título desse post. Ao mesmo tempo que a tristeza me consome, me vi inundado por uma felicidade gigante por ter aproveitado essa, que veio a ser a única oportunidade que eu teria de ver esse cara pessoalmente na minha vida. Poxa, eu troquei umas poucas palavras com ele... E isso, mais do que nunca, faz o maior sentido. Vai, Zé Rodrix! Segue o caminho da luz! Hoje a vitrola lá de casa vai passar o dia tocando Mestre Jonas.

Esse blog está de luto, hoje não tem "Para ler com os olhos fechados". Desculpem.

=(

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Maldita alergia

tem tanta coisa que eu queria escrever... mas aaa aaaaaa aaaaaaaatchim.

Uma foto, uma frase, uma música. Basta.

E essa chuva...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Músicas de quarta


Essa música é simplesmente fantástica. O Uriah Heep é uma das bandas mais subestimadas dos anos 70...

Uriah Heep - Weep in silence

You who thought
Your eyes could tell no lies
So your life became a compromise
And it was you
Who had seen men dyin'
You heard their children cryin'
While their women weep in silence

And you who thought
You were so wise
Succeeded only in disguise
Now and then
You'd find a bridge to cross
Reach the other side
And you'd still be lost
Evaded by the sweet smell of life

And the people that you try
To show the way
Never believe you
Never believe you - no way

While your women weep in silence
Your women weep in silence
Women weep in silence

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Link nos comentários. Aproveitem!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fechado pra balanço ou minha breve história

Dadas as atuais circunstâncias, acho que não há alternativa. Ultimamente eu tenho sido bem pessoal por aqui, então nada mais justo que trazer à tona algumas constatações.

Não sei bem o porquê (mentira, sei sim), mas eu sempre fui uma pessoa carente. Quem me conhece sabe disso de cor e salteado. O que acontece? Acontece que eu, que já era carente, estou sozinho. Pela primeira vez na minha vida. Sempre morei só com papai, mas há 5 anos optei por seguir meu rumo. Tinha acabado de entrar na faculdade, ganhava meu dinheiro - ainda que pouco - e não tinha muitas preocupações. Dividi apartamento com familiares, amigos... Mas sempre me bancando.

Um pouco depois, eu, que sempre fui muito de namorar (mas nunca tinha sustentado uma relação por mais de 6 meses), conheci Juliana. Bem, foi uma experiência bem diferente na minha vida, já que ficamos quase três anos juntos. Junto a Juliana, surgiu uma necessidade de ter meu espaço reservado. Passei a morar só. E sempre bati no peito: "Morar só é a melhor coisa do mundo". Não é.

No fim das contas eu não estava só, né? Estava a uma ligação de distância. Recapitulando... eu já estava com 22 e não tinha ficado realmente só. Sempre emendando uma casa na outra, um namoro no outro. Quando me vi sozinho, no começo desse ano, faltou chão. Vocês sabem. Mas, conforme eu falei láááá no comecinho, Cleo Lima é carente. Meio mulherzinha, sabem? Eu só consegui me recuperar do tombo quando conheci outra pessoa, que foi Cátia. Aliás, nunca vou conseguir agradecer o suficiente o bem que ela me fez. Mas aí entrou em cena outra questão: Distância. Aí vocês lêem o post de baixo.

Ontem me viram triste como há muito não acontecia. Mas isso também não é assunto pra eu ficar rendendo aqui. O que há de concreto é que eu percebi uma coisa.

Tá na hora de pensar um monte de coisas e repensar outras tantas. Tá na hora de definir meu rumo, né? De tentar me acalmar uma vez na vida, que seja. De ficar sereno, coisa que nunca consegui. Que muito provavelmente nem tentei.

Só um pouquinho, deixa eu me recompor.

[...]

Eu acredito em realidades paralelas. Taí, voltei a achar minhas semelhanças com mamãe. Na verdade nós vivemos num sonho. Quando vamos dormir é que voltamos à realidade. A única comunicação entre os mundos paralelos é o espelho. Nele você enxerga o outro lado, mas, paradoxalmente, ao mesmo tempo que ele te deixa ver seu outro eu, não permite a interação entre você e você. É uma pena. No momento eu tô concentrando meus esforços em trocar de lugar com o outro Cleo. Não sei se ele toca guitarra ou escreve razoavelmente, mas as poucas lembranças que trago da minha vivência através dele, nos sonhos, me mostram um cara que eu invejo. Um cara que eu queria trazer pra essa realidade de cá e apresentar pra vocês. Talvez o pessoal das bandas e os leitores sintam um pouco de falta desse eu, no começo, mas logo todo mundo acostuma.

Não é hora de olhar pra frente, definitivamente. Pra trás, muito menos. É hora de olhar pra hoje. Pra dentro. Pro espelho. Não é hora de fazer planos, Cleo. No mááááximo pro fim de semana.

Vamos lá, que a vida não pára.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Segunda-feira típica

A mais típica de todas.

Aconteceu. Era inevitável. A distância não permite o florescimento de nada muito duradouro.

Mas não quer dizer que não seja triste. Muito.

=(

domingo, 17 de maio de 2009

Um dia diferente.

Márcio é um cara normal. Dia desses ele tava em casa sem fazer nada, como é costume nos fins de semana. Visita.

Márcio é um cara sentimental. Dia desses ele tava em casa, cansadão, e não largava o celular. Mas o danado não tocava.

Márcio é um cara que não aprende. Em casa, fim de semana, de bobeira... Visita.

E essa rotina seguiu, seguiu, seguiu. Márcio começou a mudar um pouco a cabeça. Achou, finalmente, o velho jeans que tanto procurava.

Até que um dia desses de fim de semana - bobeira, pernas pra cima e visita - a força superior olhou, olhou... Tá, Márcio, eu pinto o céu de uma cor diferente, no pôr-de-sol de hoje. E o pincel celestial dançou, dançou... e o céu ficou dourado, amarelo-ouro. E depois laranja. E depois púrpura. Púrpura profundo.

Aí Márcio achou sentido em tudo. O céu tava ali do jeito que ele queria. Fernanda, maravilhada, contemplava o espetáculo bem de pertinho. Do lado. Belchior cantava no rádio. Estava tudo mais bonito. Esse dia mudou muita coisa, além da cor do céu.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Para ler com os olhos fechados

Casa grande de sítio no pé da serra. 21h. Lua cheia. Um friozinho, uma rede no alpendre. Enrolado no lençol e no abraço. Uma vitrola tocando um vinil de Chico. Uma cachacinha boa. E pouca, por favor.

Feche os olhos.

Até mais ver.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Uuuuiiiiii

Praia, cervejinha geladinha, camarãozinho, umas gatinhas de biquini... E mais. Vocês são uns considerados.

Desculpem fazer inveja... hahahahahahaha

Hoje promete!

Músicas de quarta


É.

Rod Stewart - Maggie May

Wake up maggie I think I got something to say to you
Its late september and I really should be back at school
I know I keep you amused but I feel Im being used
Oh maggie I couldnt have tried any more
You lured me away from home just to save you from being alone
You stole my heart and thats what really hurt

The morning sun when its in your face really shows your age
But that dont worry me none in my eyes youre everything
I laughed at all of your jokes my love you didnt need to coax
Oh, maggie I couldnt have tried any more
You lured me away from home, just to save you from being alone
You stole my soul and thats a pain I can do without

All I needed was a friend to lend a guiding hand
But you turned into a lover and
Mother what a lover, you wore me out
All you did was wreck my bed
And in the morning kick me in the head
Oh maggie I couldnt have tried anymore
You lured me away from home cause you didnt want to be alone
You stole my heart I couldnt leave you if I tried

I suppose I could collect my books and get on back to school
Or steal my daddys cue and make a living out of playing pool
Or find myself a rock and roll band that needs a helpin hand
Oh maggie I wish Id never seen your face
You made a first-class fool out of me
But Im as blind as a fool can be
You stole my heart but I love you anyway

Maggie I wish Id never seen your face
Ill get on back home one of these days
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Link nos comentários.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Receita de bom humor

Primeiro, This never happened before e Close to you.

Depois misture num mesmo programa:

Johnny all alone, Heartbreaker, Beware of darkness, July Morning, Tatoo´d lady e Queen of the deep.

Finalize com Maggie May.

Você vai dormir bem.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Em breve numa livraria perto de você...

"Como se dar mal duas vezes com a mesma situação. Em poucos meses."

ou ainda

"A arte de estragar tudo. Ou não."

Uma cortesia de Cleo Lima, (in)felizmente um ser humano.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Para ler com os olhos fechados

Antes, uma breve explicação: Seção nova, aqui no blog! E essa será semanal, hein? É o seguinte... desde moleque eu tenho uma mania meio estranha, uma coisa meio que só minha. Quando eu tô estressado ou triste (ou qualquer coisa desagradável), gosto de fechar os olhos e imaginar alguma situação favorável. Explicando melhor... às vezes tô aqui estressado, por conta do trabalho, aí fecho os olhos e me imagino num lugar bacana, com uma pessoa bacana, tudo massa e tal.

Olha, eu não sei se mais alguém tem essa mania, mas isso funciona perfeitamente comigo. Muito, muito bom. Parte prática: Eu vou criar uma situação qualquer aqui com poucas palavras e vocês me prometem quem vão fechar os olhos e se transportar para ela. Aí me digam se funcionou, ok? Na verdade não precisam ser palavras... pode ser um trecho de música, uma foto... enfim. Vamos lá:

Pense numa tarde calma, 16h, cidadezinha de interior. Sentado na calçada vendo o dia ir embora. Numa mão, uma cumbuca com doce de leite fresco misturado a uma porção generosa de queijo de manteiga daqueles beeem molinhos, que derretem na boca. Na outra mão um copo d´água gelada.

Feche os olhos.

Até mais ver.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sobre situações.

Você já teve a impressão que seu humor muda 30 vezes por minuto? Se não, sorte sua. É desesperador. Imagina só... Euforia, sono, cansaço, euforia rápida, cansaço muuuito, mais cansaço, paixão, sono (interrompido rapidamente por uma leve euforia), impaciência, intolerância, preocupação, foda-se ligado, foda-se desligado...

De domingo pra cá tá um caso sério. É tão legal quando você tem plenitude, né? Aí fica nesse puxa-encolhe e você acaba sequelado.

Situação X rolando. Se encaminhando. Pra variar, eu adiantadíssimo... sempre correndo na frente dos acontecimentos. Mas dessa vez os pés, misteriosamente, ficaram atrás. Daí hoje eu acordo e me sinto como a lebre da historinha. Dormi muito e a tartaruga (a situação, nesse caso) passou. Bom, nem tanto. Mas aí surge uma situação Y, que tem tudo pra causar problemas. E isso está em meio à situação X. Quanta abobrinha, Jesus... Parei.

Eu queria pensar menos.

Eu queria teorizar menos.

Eu queria que as coisas acontecessem mais.

Ou menos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Músicas de quarta

Eu não quero nem escrever sobre. Não precisa. Essa música diz tudinho.

Paul McCartney - This never happened before

i'm very sure
this never happened to me before
i met you and now i'm sure
this never happened before

now i see
this is the way it's supposed to be
i met you and now i see
this is the way it should be

this is the way it should be for lovers
they shouldn't go it alone
it's not so good when you're on your own

so come to me
now we can be what we wanna be
i love you and now i see
this is the way it should be

this is the way it should be

this is the way it should be for lovers
they shouldn't go it alone
it's not so good when you're on your own

i'm very sure
this never happened to me before
i met you and now i'm sure
this never happened before (this never happened before)
this never happened before (this never happened)
this never happened before (this never happened before)
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Link nos comentários.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Eu quero pintaaaaar

Não sei que diabos é isso.... não consigo parar de atualizar o blog. Lembram quando eu disse que tinha enlouquecido? Era verdade, né? Tão vendo?

E essa foto aí, que não tem nada a ver com o que tô escrevendo? Na verdade isso é um desenho de Roger Dean, o cara que fazia as capas dos discos do Yes (e de algumas outras bandas) nos anos 70. É bonitão, fala a verdade. Mas taí só pra ilustrar essa minha falta de juízo. Quando eu olho pra dentro de mim, vejo mais ou menos isso que o desenho mostra. Um treco lindo, coloridão, e uns pedaços da minha sanidade boiando nesse mar de loucura.

Não, eu não tô bêbado. Aliás, eu tô sóbrio até demais. Sóbrio, sem grana e dando risada. Pega o doido.

Até quando eu vou ficar enrolando aqui, hein? Acho que até eu ter certeza. E coragem. Aí eu venho e escrevo um "daqueles", dizendo o que eu, na verdade, tenho pra dizer.

Só pra constar...

Sem foto nem nada, só queria dizer que tô muito feliz por conseguir escrever minhas besteiras aqui. E MUITO feliz de saber que vocês acompanham daí. Em 2 meses que eu coloquei o contador de visitas, o número já passa de mil. Pra mim significa muito, sabe?

Obrigado, do fundo do coração.

Oooohhhh, ele está sentimental... Alan, Alan...

=)

Logo eu ou de cabeça pra baixo...

E ainda há quem diga que eu tenho o ego inflado. Não é isso. Nunca foi e nunca será. Mas mesmo assim eu ainda acreditava na minha inteligência, o que anda difícil de continuar... E essa música que fica gritando no meu ouvido? É, grita mesmo. O Media Player da minha cabeça tá com defeito, não consigo tirar ela do repeat.

Cleo Lima, você é muito bobo, sabia? Deus do céu, como uma criatura é tããããão inocente, hein? Hoje em dia, hein? Cadê Itaércio com suas frases, pra eu me orientar, hein? Hahahahahaha.

.

.

.

E ontem eu descobri que eu nunca estive tão certo quanto da vez em que coloquei no meu perfil do Orkut: "A mistura perfeita entre Charlie e Alan". Rapaz, o meu lado Charlie é muito Charlie! Ele fica enrolando o lado Alan o teeeeeempo todo. O lado Alan quer fazer dieta, o lado Charlie sempre arruma um jeito de convencê-lo que só mais um x-burguer não vai fazer diferença. E o bobão aqui vai e come. Alan não devia ser tão inocente. E, dane-se, eu não tô falando de dieta. E o pior é que, apesar de tudo que eu disse, parece que o lado Alan vai sobressair. Oh, damn it!

Desculpaí o desabafo, tô meio zureta. Ontem toquei e cheguei em casa de manhã. Não dormi nada e nem tô de mau-humor. Hã?!?! Taí, eis um motivo de preocupação. Sono sem mau-humor. This never happened before.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Texto convidado: Diego Montilla

Só explicando rapidamente: Fazia tempo que eu queria inaugurar esse espaço aqui, então... É o seguinte... De vez em quando vou postar textos de pessoas que eu admiro muito. Será o "Texto convidado". Para começar, meu irmão Diego Montilla e seu "Breve ensaio sobre a solidão":

Por que tu insistes em me fazer companhia? Como sabes que agora podes simplesmente bater na porta do meu ser, entrar sem ser convidada e ter a certeza que eu não vou resistir e atender às suas vontades, se até ontem eu nem te conhecia? Serás tu como um ser simbiótico que deseja sugar todo o amor e as forças deste pobre solitário e ao mesmo tempo dar-me em troca a tua indesejável e dolorosa presença? Ages em mim como um medicamento sarcástico que me faz lembrar que não posso e que nunca ficarei sozinho de todo, mesmo que eu assim muito deseje, pois quando só, eu ainda te terei ao meu lado! Queres tu fazer-me companhia, solidão? Não seria isso um terrível paradoxo? Por favor, mórbida companheira... Deixe-me em paz!

Diego Montilla
 
Easy Curves Program
Easy Curves Junkie