Esses dias ganhei um concurso literário. Até coloquei aqui no blog, vocês bem sabem. Um “Para ler com os olhos fechados” desses ficou em primeiro lugar numa seletiva de micro-contos. Jóia, né? Pois bem, ontem fui à PotyLivros retirar meu prêmio, que era uma quantia x em mercadorias a ser retirada em qualquer uma das lojas da mencionada rede.
Detalhe número um: Todo mundo aqui sabe que eu sou músico, correto? Pra quem não sabe: Sou músico. Detalhe número dois: A PotyLivros, apesar do nome, não vende apenas livros. O espaço das lojas também comporta um café, uma revistaria e uma seção de áudio/vídeo.
Eu mal coloquei meus pés dentro da livraria e já vinha maquinando esta crônica. Seria, no mínimo, um contra-senso... Eu retirar a premiação, conquistada num concurso literário, toda em discos, né não? E eu tava decidido a isso mesmo. Nossa.
Então... passei em frente a uma das estantes de literatura brasileira. Primeira visão: Dalton Trevisan... hmmm, um disco a menos. Andando mais um pouco, esbarrei com o letreiro: “Biografias”. Jimi Hendrix. Dois discos a menos. Girei nos calcanhares e parei na direção de onde ficam os cds e dvds. No meio do caminho tinha um Fernando Sabino. Tinha um Fernando Sabino no meio do caminho. De lambuja ainda teve um “Os cem melhores contos brasileiros”. Pois não é que eu saí de lá sem um cd na mão, sequer? Tive, inclusive, que pagar a diferença de preço dos livros, já que minha premiação não dava para os quatro.
Eu não digo é nada. Daqui a pouco eu vendo minhas guitarras e compro uma máquina de escrever. E fitas, né? Máquinas só funcionam com a fitinha de tinta.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Para ler com os olhos fechados
Sentado numa pedra, no alto de uma serra, contemplando o Gargalheiras. 5 da manhã, mas sem sono. O sol se desprende das cordilheiras, trazendo um pouco mais de cor. Sentindo o calor agradável na face. A melhor música tocando no mp3 player. Um beijo de língua. Com amor, carinho, piercing e um gostinho de café.
Feche os olhos.
Até mais ver.
Feche os olhos.
Até mais ver.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Músicas de quarta
Free - I´ll be creeping
If You Are Tryin' To Screw Me Baby
take My Advice
opportunity Baby, Never Knocks Twice
if You Are Tryin' To Fool Me Baby
don't Play Around
'cos When I Get To You Baby
i Wont Make No Sound
'cos I'll Be Creepin'
i'll Be Creepin' Baby
i'll Hold You In My Arms
like Nobody Else
and When I Know We're Apart
i Wont Take No Less.
take All You Things And Move Far Away
take All Your Furs And Rings Baby
but Don't You Sing Hurray
you Can Change Your Address
but You Wont Get Far
don't Make No Difference Wherever You Are
yeah 'cos I'll Be Creepin' Baby
and I'll Be Creeping 'round Your Door
i'll Hold You In My Arms, Like Nobody Else
and When I Know We Are Apart, I Wont Take No Less
i'll Hold You In My Arms, Like Nobody Else
and When I Know We Are Apart, I Wont Take No Less
take All You Things And Move Far Away
take All Your Diamond Rings Now Baby
but Don't You Sing Hurray
you Can Change Your Address
but You Wont Get Far
don't Make No Difference Baby Wherever You Are
yeah 'cos I'll Be Creepin' 'round Your Door
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If You Are Tryin' To Screw Me Baby
take My Advice
opportunity Baby, Never Knocks Twice
if You Are Tryin' To Fool Me Baby
don't Play Around
'cos When I Get To You Baby
i Wont Make No Sound
'cos I'll Be Creepin'
i'll Be Creepin' Baby
i'll Hold You In My Arms
like Nobody Else
and When I Know We're Apart
i Wont Take No Less.
take All You Things And Move Far Away
take All Your Furs And Rings Baby
but Don't You Sing Hurray
you Can Change Your Address
but You Wont Get Far
don't Make No Difference Wherever You Are
yeah 'cos I'll Be Creepin' Baby
and I'll Be Creeping 'round Your Door
i'll Hold You In My Arms, Like Nobody Else
and When I Know We Are Apart, I Wont Take No Less
i'll Hold You In My Arms, Like Nobody Else
and When I Know We Are Apart, I Wont Take No Less
take All You Things And Move Far Away
take All Your Diamond Rings Now Baby
but Don't You Sing Hurray
you Can Change Your Address
but You Wont Get Far
don't Make No Difference Baby Wherever You Are
yeah 'cos I'll Be Creepin' 'round Your Door
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sexta-feira, 19 de junho de 2009
Texto convidado: Sheyla Amaral
Sheyla é uma colega de blog que conheci através daqui. Creio que seja gaúcha. Os textos dela são fantásticos, realmente fantásticos. O que eu trouxe pra vocês é o seguinte:
Billie era dessas garotas que não esquecemos nunca mais. Tinha uma risada gostosa e andar sinuoso e ria ainda mais, quando percebia que prendia olhos com seus quadris. Billie só gostava de caras maus e perigosos. Andava nas garupas de motocicletas envenenadas de shortinho e mini-blusa, fumando com sua boca carnuda e olhar que de tão ingênuo chegava a ser pernicioso.
A voz rouca cantava alto enquanto pintava as unhas dos pés com o disco na vitrola no volume máximo. Ah, ela sabia o que causava. Brigas, confusões, ataques de ciúmes, violência. Ela gostava de ser agarrada pelos cabelos da nuca por seu garoto mau e apertada contra a parede com palavras rudes ditas num hálito masculino e etílico em sua orelha; gostava de acordar e ver aquelas marcas em sua pele; arrepiava o bico dos seios e se sentia a mulher mais mulher que já pisou na Terra.
Billie gostava de beber até tarde e dormir quando amanhecia. Não havia horários para ela e tudo era dividido simplesmente em dias e noites. E eram as noites que ela mais ansiosamente aguardava! O dia passava preguiçoso, apenas para sua preparação para a próxima aparição na noite enfumaçada de um bar qualquer. Ali ela sabia, seus olhos brilhavam mais, sua pele ficava mais acetinada pela luz suave, sua boca mais vermelha e seu corpo mais sexy do que qualquer uma que lá estivesse.
Billie se embriagava imaginando que poderia ser como uma vamp de capa de revista, de pernas longilíneas e olhar sedutor. Queria viver uma cena de filme noir todas as noites. Beijar todos os homens e imaginar que todos eles lhe pertenciam para no final, mandá-los embora feito cachorrinhos.
Secretamente, ela aguardava um em especial, que entraria pelo bar com um cigarro no canto da boca, vestindo uma capa de chuva e tirando o chapéu, a olharia diretamente nos olhos, dizendo “todo mundo é idiota de alguém”* e a tomaria nos braços, com beijos inebriantes.
Mas, quando Billie Rubina acordou, já havia passado tanto tempo e ninguém a procurou em bar algum e suas pernas, bem como seu traseiro, já não eram mais como antigamente. Seu olhar já estava amarelado e puxa, estava urinando feito chá preto!
Billie já não cantava tão alto e decidiu que não esperaria por seu homem, ele não viria. E mesmo que viesse, por Deus, ele não a beijaria com esse dente faltando! Billie se olhou novamente no espelho do banheiro, limpando com a mão o vapor d’água. Suas mãos estavam tão envelhecidas, as unhas descascadas. Bem, a esclera já estava mais branca, podia sair e tomar alguma coisinha por aí. Afinal, sempre tem um homem solitário precisando de uma mulher, mesmo que ela seja amarela.
Billie Rubina
Billie era dessas garotas que não esquecemos nunca mais. Tinha uma risada gostosa e andar sinuoso e ria ainda mais, quando percebia que prendia olhos com seus quadris. Billie só gostava de caras maus e perigosos. Andava nas garupas de motocicletas envenenadas de shortinho e mini-blusa, fumando com sua boca carnuda e olhar que de tão ingênuo chegava a ser pernicioso.
A voz rouca cantava alto enquanto pintava as unhas dos pés com o disco na vitrola no volume máximo. Ah, ela sabia o que causava. Brigas, confusões, ataques de ciúmes, violência. Ela gostava de ser agarrada pelos cabelos da nuca por seu garoto mau e apertada contra a parede com palavras rudes ditas num hálito masculino e etílico em sua orelha; gostava de acordar e ver aquelas marcas em sua pele; arrepiava o bico dos seios e se sentia a mulher mais mulher que já pisou na Terra.
Billie gostava de beber até tarde e dormir quando amanhecia. Não havia horários para ela e tudo era dividido simplesmente em dias e noites. E eram as noites que ela mais ansiosamente aguardava! O dia passava preguiçoso, apenas para sua preparação para a próxima aparição na noite enfumaçada de um bar qualquer. Ali ela sabia, seus olhos brilhavam mais, sua pele ficava mais acetinada pela luz suave, sua boca mais vermelha e seu corpo mais sexy do que qualquer uma que lá estivesse.
Billie se embriagava imaginando que poderia ser como uma vamp de capa de revista, de pernas longilíneas e olhar sedutor. Queria viver uma cena de filme noir todas as noites. Beijar todos os homens e imaginar que todos eles lhe pertenciam para no final, mandá-los embora feito cachorrinhos.
Secretamente, ela aguardava um em especial, que entraria pelo bar com um cigarro no canto da boca, vestindo uma capa de chuva e tirando o chapéu, a olharia diretamente nos olhos, dizendo “todo mundo é idiota de alguém”* e a tomaria nos braços, com beijos inebriantes.
Mas, quando Billie Rubina acordou, já havia passado tanto tempo e ninguém a procurou em bar algum e suas pernas, bem como seu traseiro, já não eram mais como antigamente. Seu olhar já estava amarelado e puxa, estava urinando feito chá preto!
Billie já não cantava tão alto e decidiu que não esperaria por seu homem, ele não viria. E mesmo que viesse, por Deus, ele não a beijaria com esse dente faltando! Billie se olhou novamente no espelho do banheiro, limpando com a mão o vapor d’água. Suas mãos estavam tão envelhecidas, as unhas descascadas. Bem, a esclera já estava mais branca, podia sair e tomar alguma coisinha por aí. Afinal, sempre tem um homem solitário precisando de uma mulher, mesmo que ela seja amarela.
Para ler com os olhos fechados - convidado: Fernando Sabino
Não me contive... preciso escrever isso, aqui.
...na lembrança daquele amor que soprou sobre ele envolto em brisa num dia de mocidade quando passeava com ela num jardim.
Feche os olhos.
Até mais ver.
Fernando Sabino
Feche os olhos.
Até mais ver.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Frase convidada: Marcelo (Panela) Tavares.
"Se faltar papel higiênico eu tenho um diploma".
Jornalista sofre.
Jornalista sofre.
Antes, agora e depois.
Antes calor era cerveja. Agora é suor. Depois não sei.
Antes tédio era rua. Agora é tédio. Depois não sei.
Antes amanhã era claro. Agora é escuro. Depois não sei.
Antes não eram 2. Agora são. Depois n... Depois continuarão sendo.
E, no fim das contas, é tudo que importa.
O motivo?
O mesmo pelo qual a música era música, antes.
O mesmo pelo qual a música é música, hoje.
E, principalmente, o mesmo pelo qual a música vai ser sempre música. Já dizia meu amigo Julinho.
=)
Antes tédio era rua. Agora é tédio. Depois não sei.
Antes amanhã era claro. Agora é escuro. Depois não sei.
Antes não eram 2. Agora são. Depois n... Depois continuarão sendo.
E, no fim das contas, é tudo que importa.
O motivo?
O mesmo pelo qual a música era música, antes.
O mesmo pelo qual a música é música, hoje.
E, principalmente, o mesmo pelo qual a música vai ser sempre música. Já dizia meu amigo Julinho.
=)
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Músicas de quarta
Al Stewart - Year of the Cat
On a morning from a Bogart movie
In a country where they turn back time
You go strolling through the crowd like Peter Lorre
Contemplating a crime
She comes out of the sun in a silk dress running
Like a watercolour in the rain
Don't bother asking for explanations
She'll just tell you that she came
In the year of the cat
She doesn't give you time for questions
As she locks up your arm in hers
And you follow 'till your sense of which direction
Completely disappears
By the blue tiled walls near the market stalls
There's a hidden door she leads you to
These days, she says, I feel my life
Just like a river running through
The year of the cat
Well, she looks at you so cooly
And her eyes shine like the moon in the sea
She comes in incense and patchouli
So you take her, to find what's waiting inside
The year of the cat
Well, morning comes and you're still with her
And the bus and the tourists are gone
And you've thrown away the choice and lost your ticket
So you have to stay on
But the drum-beat strains of the night remain
In the rhythm of the new-born day
You know sometime you're bound to leave her
But for now you're going to stay
In the year of the cat
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Link nos comentários.
On a morning from a Bogart movie
In a country where they turn back time
You go strolling through the crowd like Peter Lorre
Contemplating a crime
She comes out of the sun in a silk dress running
Like a watercolour in the rain
Don't bother asking for explanations
She'll just tell you that she came
In the year of the cat
She doesn't give you time for questions
As she locks up your arm in hers
And you follow 'till your sense of which direction
Completely disappears
By the blue tiled walls near the market stalls
There's a hidden door she leads you to
These days, she says, I feel my life
Just like a river running through
The year of the cat
Well, she looks at you so cooly
And her eyes shine like the moon in the sea
She comes in incense and patchouli
So you take her, to find what's waiting inside
The year of the cat
Well, morning comes and you're still with her
And the bus and the tourists are gone
And you've thrown away the choice and lost your ticket
So you have to stay on
But the drum-beat strains of the night remain
In the rhythm of the new-born day
You know sometime you're bound to leave her
But for now you're going to stay
In the year of the cat
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segunda-feira, 15 de junho de 2009
Adolescência.
Percebi que adolescência não tem nada a ver com idade. É um estado de espírito.
Fica, óbvio, mais evidente entre os 12/13 e 17/18 anos. A personalidade tá recebendo os últimos retoques e não há como ser diferente... Mas não se iluda, a adolescência nunca sai de você. Fica indo e voltando. Às vezes é bom, às vezes enche o saco.
Acabei de mudar de idéia. O negócio não é com a adolescência. Você já vem com todas as fases da vida prontas e instaladas. É, feito um computador. Digo isso por que me lembrei que não é só a adolescência que nos visita periodicamente. A infância também gosta de fazê-lo. Esses dias mesmo fiquei ultra-nostálgico, lembrando dos meus tempos de criança. Ainda bem que, comigo, a infância volta na forma de nostalgia. Pelo menos na maioria das vezes. Conheço gente que tem surtos de birra infantil a toda hora. Que vive um desses surtos, repetindo sílabas. Enfim...
Até mesmo a velhice, veja bem, às vezes se adianta e aparece um pouco antes do tempo. No meu caso, programaram errado o Windows aqui. Eu sou mais velho que adulto. Pelo menos na maior parte do tempo. Às vezes vem o Cleozinho e fica lembrando do polícia-e-ladrão, às vezes vem o aborrescente e fica contando as estrelas, às vezes dá uma pane e eu entro na minha idade (ai meu Deus, as contas pra pagar)... Mas quase sempre eu tô mesmo é voltando de Woodstock a pé.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Depois de tempos...
...um dia dos namorados solteiro.
Sabe o mais engraçado?
Depois de tempos... solteiro... e completo. Finalmente completo.
Ou n...
Não, hoje não tem "Ou não".
É sim, mesmo.
Sabe o mais engraçado?
Depois de tempos... solteiro... e completo. Finalmente completo.
Ou n...
Não, hoje não tem "Ou não".
É sim, mesmo.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Músicas de quarta
Ontem, torrando a 39,5ºC, constatei uma série de coisas. Eu podia ficar aqui, escrevendo um caminhão de letrinhas. Mas não. Cat Stevens já o fez por mim.
Cat Stevens - Father and Son
Its not time to make a change,
Just relax, take it easy.
Youre still young, thats your fault,
Theres so much you have to know.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but Im happy.
I was once like you are now, and I know that its not easy,
To be calm when youve found something going on.
But take your time, think a lot,
Why, think of everything youve got.
For you will still be here tomorrow, but your dreams may not.
How can I try to explain, when I do he turns away again.
Its always been the same, same old story.
From the moment I could talk I was ordered to listen.
Now theres a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
Its not time to make a change,
Just sit down, take it slowly.
Youre still young, thats your fault,
Theres so much you have to go through.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but Im happy.
(son-- away away away, I know I have to
Make this decision alone - no)
All the times that I cried, keeping all the things I knew inside,
Its hard, but its harder to ignore it.
If they were right, Id agree, but its them you know not me.
Now theres a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
(father-- stay stay stay, why must you go and
Make this decision alone? )
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Link nos comentários. =)
Cat Stevens - Father and Son
Its not time to make a change,
Just relax, take it easy.
Youre still young, thats your fault,
Theres so much you have to know.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but Im happy.
I was once like you are now, and I know that its not easy,
To be calm when youve found something going on.
But take your time, think a lot,
Why, think of everything youve got.
For you will still be here tomorrow, but your dreams may not.
How can I try to explain, when I do he turns away again.
Its always been the same, same old story.
From the moment I could talk I was ordered to listen.
Now theres a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
Its not time to make a change,
Just sit down, take it slowly.
Youre still young, thats your fault,
Theres so much you have to go through.
Find a girl, settle down,
If you want you can marry.
Look at me, I am old, but Im happy.
(son-- away away away, I know I have to
Make this decision alone - no)
All the times that I cried, keeping all the things I knew inside,
Its hard, but its harder to ignore it.
If they were right, Id agree, but its them you know not me.
Now theres a way and I know that I have to go away.
I know I have to go.
(father-- stay stay stay, why must you go and
Make this decision alone? )
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terça-feira, 9 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Para ler com os olhos fechados
Calor, muito calor. O sol não brilha, dá cascudos. A boca está totalmente seca, contrastando com o corpo encharcado pelo suor salgado. A camisa gruda no peito, a poeira gruda na pele. Uma bodega daquelas dos anos setenta, com porta-doces giratórios de tampas coloridas, surge como um oásis. Você encosta no balcão e apenas balbucia: Uma cerveja.
Feche os olhos.
Até mais ver.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
E quando você menos espera...
... chega uma notícia dessas:
"O single mais baixado é "Cafajeste", contendo três músicas, da banda Revolver, de Natal, lançado em 2006, com 3.704 donwnloads, equivalente a 1.250 discos. Um fenômeno, o single/disco teve apenas 45 downloads em 2006, subiu para 280 em 2007 e, em 2009, já chegou a marca de 470."
Matéria completa:
http://www.senhorf.com.br/agencia/main.jsp?codTexto=5628
Fala sério, hein?
Qual a novidade boa que falta?
=)
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Imagem perfeita
"And I rise like a bird,
In the haze when the first rays touch the sky
And the night winds die. "
Pink Floyd em "A pillow of winds"
ou (e principalmente)
Cleo Lima, às 5:30 da manhã, feito um passarinho. Bobo, bobo.
Obviamente a imagem perfeita não é a foto, embora ela também seja bela. Mas esses versos curtos humilharam meus "Para ler com os olhos fechados".
Sabe o que é legal? Humilharam apenas literariamente, sabe? Porque o momento eu vivi. E ninguém sabe o quanto isso mexeu comigo. Nem você. É, você.
Músicas de quarta
Desculpem a ausência... é que eu tava sem internet. E com muuuita coisa pra resolver. De boas novas, a inspiração continua legal. Tenho mais coisas bonitas pra escrever, é só aguardar. =)
A música diz muita coisa interessante, vamos lá.
Pink Floyd - Coming Back to Life
Where were you when I was burned and broken
While the days slipped by from my window watching
And where were you when I was hurt and I was helpless
Because the things you say and the things you do surround me
While you were hanging yourself on someone else's words
Dying to believe in what you heard
I was staring straight into the shining sun
Lost in thought and lost in time
While the seeds of life and the seeds of change were planted
Outside the rain fell dark and slow
While I pondered on this dangerous but irresistible pastime
I took a heavenly ride through our silence
I knew the moment had arrived
For killing the past and coming back to life
I took a heavenly ride through our silence
I knew the waiting had begun
And I headed straight..into the shining sun
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A música diz muita coisa interessante, vamos lá.
Pink Floyd - Coming Back to Life
Where were you when I was burned and broken
While the days slipped by from my window watching
And where were you when I was hurt and I was helpless
Because the things you say and the things you do surround me
While you were hanging yourself on someone else's words
Dying to believe in what you heard
I was staring straight into the shining sun
Lost in thought and lost in time
While the seeds of life and the seeds of change were planted
Outside the rain fell dark and slow
While I pondered on this dangerous but irresistible pastime
I took a heavenly ride through our silence
I knew the moment had arrived
For killing the past and coming back to life
I took a heavenly ride through our silence
I knew the waiting had begun
And I headed straight..into the shining sun
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