Viver é o suicídio dos que não têm pressa.
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quinta-feira, 18 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Percepção

Um dia, num futuro muito distante, o céu vai estar sob nossos pés. As nuvens terão formas estranhas, vistas de cima. A brisa vai soprar e nos levar pra longe. Nós vamos ver tudo que acontece. E vamos rir, rir bastante. E então eu vou te olhar. E você vai me olhar. E, cúmplices, vamos sorrir mais uma vez, agora vendo a alegria personificada ao lado, transbordando por todos os poros. E ninguém falará nada. Vamos simplesmente dar as mãos e seguir rumo ao infinito, para dar continuidade à nossa jornada. Juntos, como nunca deixará de ser.
Torrente

Primeira experiência de escrever assim. Morto, praticamente dormindo no computador. São seis e meia da manhã e eu ainda não dormi. Vou fazer disso a reinauguração do blog. Uma reinauguração repleta de sentimentos novos. Um coração apertadinho. Uma velha novidade para os que sabem. Voltar, assim, é mais que um ato. É uma audácia. Voltar tomado por sono e um pouco de intolerância. Voltar dormindo, mas com os pensamentos a mil. Voltar com calor, esperando uma brisa soprar tranquilidade.
É, talvez as musicrônicas não sejam mais tão serenas. Ou sejam. Mas eu tava morrendo de saudades.
Que rufem os tambores, eu tô de volta.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O que fazer?
Se importar demais, eis o problema. Você quer que tudo seja sempre bom, então se esforça pra resolver todas as pendências. Mas aí você tá fazendo tempestade em copo d´água. Isso porque o certo é não dar importância a certas coisas. É errado querer manter tudo sempre nos trilhos?
Enfim... a solução aparente? Desapego. Ihhh
Será que rola?
Enfim... a solução aparente? Desapego. Ihhh
Será que rola?
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Breve retorno - História de vida.
Como assim?
Mas eles muito mal se olhavam!
Eles nem percebiam!
Eles não imaginavam que o dia estava pra chegar...
Ela se debruça na janela, contando as estrelas prometidas. Apenas prometidas.
***
Essas aí eles não as via. Ocupado, varando mais uma noite de TV e sofá. Satisfeito com a cômoda ilusão de um amor já cotidiano.
***
O céu está belíssimo, sopra uma brisa agradável. Mas que brisa inoportuna, que agita a única nuvem do cenário, perante seus olhos! Por fim, desiste de lutar e permite que a mágoa chuvosa despenque como uma tempestade no chão de concreto.
***
Seu braço, onde ela repousa suavemente a cabeça, começa a formigar. Fita-a com ternura quase fraternal durante longos momentos. Consegue trocar a incômoda posição e passa a acariciar docemente os cabelos daquele ser que, de tão delicado, mais parece um bibelô.
***
Apesar da chuva que lhe salta pelos olhos afora, ela permanece contando as estrelas. Um choro, dessa vez infantil, interrompe a cena. Ela corre a acudir a única estrela que ele fora capaz de lhe dar, dentre um universo inteiro que prometera. Estrela essa que nem lhe fora dada por vontade própria... blablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablabla.
***
Com os carinhos, ela acorda. Olha-o primeiro assutada, depois com uma expressão aborrecida. “Será que eu não posso mais dormir?”. As palavras, inconscientemente afiadas como uma navalha, vão entrando pelos ouvidos adentro e dilaceram cada pedacinho de alma espalhado pelo corpo dele, que ainda tenta se redimir, “Me desculpe, meu bem”. “Só saia daqui e me deixe dormir”.
***
Ela volta à janela, mas já não quer mais contar as estrelas prometidas e que, sabe, não lhe serão dadas. Aliás, mas que tolice, como acreditara que estrelas pudessem servir de regalo a alguém?
***
O caminho para casa é curto, porém sombrio e solitário. Pára a observar o céu. Noite belíssima. Vê aquele monte de estrelas e sente um profundo desgosto. Sabe que não adianta dar vazão ao seu romantismo. Sabe que não adiantaria nem mesmo juntar todo o firmamento em um balaio decorado com as cores do arco-íris ou as matizes da alvorada. Nada adianta. Ela foca toda a sua aguçada sensibilidade em outros interesses. O que resta é chegar em casa, ensopar o travesseiro com seus desapontamentos e colocar algo dos Beatles pra tocar, como de costume. Então...
***
Cansada de janela, de noite, de brisa e tudo o mais, deita, sozinha, na cama grande e fria, não sem antes dar uma última espiada no berço. O barulho da rede na sala lhe inquieta, não consegue relaxar. O jeito é ligar, baixinho, o rádio na mesinha de cabeceira. Soam os acordes de uma canção dos Beatles. Então...
***
Adormece. (If I fell in love with you, would you promise to be true and help me understand?)
***
Adormece. ('Cause I've been in love before, and I found that love was more than just holding hands.)
***
Os dias seguem mais ou menos assim. As variantes são mínimas. Ela já botou na cabeça que estrelas nem sequer existem. Ele tem certeza de que jamais encontrará a musa de toda a sua inspiração.
Desistem, pois, de vez e seguem, solitários, suas estradas. Dedicam, cada um a seu modo, o tempo às amizades. Encontram-se noites adentro, sempre acompanhados por copos, garrafas e romances fugazes.
A aproximação é mais que natural. As farras ficam mais recorrentes e exclusivas.
***
Nossa! Ela... bem... talvez ela seja sensível. Não aparenta, tudo bem, mas, olhando de pertinho, ela tem uma energia quente, forte. Uma energia que eu não tinha visto, ainda.
***
Bem, eu posso estar enganada, mas acho que vi um pedacinho de estrela nos olhos dele. Não, não pode ser. Isso não existe.
***
E eles já ficam muito a sós, são grandes companheiros. Um dia, juntos como de costume, ele sente aquele calor, aquela energia transbordando dela. Mas não, não pode ser. E aumenta, aumenta. A tarde anda a passos largos quando ele se vale da força do ímpeto.
Os olhos se fecham. Quando finalmente voltam a esse mundo, já é noite fechada. E não há sequer uma estrela no céu.
Mas eles muito mal se olhavam!
Eles nem percebiam!
Eles não imaginavam que o dia estava pra chegar...
Ela se debruça na janela, contando as estrelas prometidas. Apenas prometidas.
***
Essas aí eles não as via. Ocupado, varando mais uma noite de TV e sofá. Satisfeito com a cômoda ilusão de um amor já cotidiano.
***
O céu está belíssimo, sopra uma brisa agradável. Mas que brisa inoportuna, que agita a única nuvem do cenário, perante seus olhos! Por fim, desiste de lutar e permite que a mágoa chuvosa despenque como uma tempestade no chão de concreto.
***
Seu braço, onde ela repousa suavemente a cabeça, começa a formigar. Fita-a com ternura quase fraternal durante longos momentos. Consegue trocar a incômoda posição e passa a acariciar docemente os cabelos daquele ser que, de tão delicado, mais parece um bibelô.
***
Apesar da chuva que lhe salta pelos olhos afora, ela permanece contando as estrelas. Um choro, dessa vez infantil, interrompe a cena. Ela corre a acudir a única estrela que ele fora capaz de lhe dar, dentre um universo inteiro que prometera. Estrela essa que nem lhe fora dada por vontade própria... blablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablablabla.
***
Com os carinhos, ela acorda. Olha-o primeiro assutada, depois com uma expressão aborrecida. “Será que eu não posso mais dormir?”. As palavras, inconscientemente afiadas como uma navalha, vão entrando pelos ouvidos adentro e dilaceram cada pedacinho de alma espalhado pelo corpo dele, que ainda tenta se redimir, “Me desculpe, meu bem”. “Só saia daqui e me deixe dormir”.
***
Ela volta à janela, mas já não quer mais contar as estrelas prometidas e que, sabe, não lhe serão dadas. Aliás, mas que tolice, como acreditara que estrelas pudessem servir de regalo a alguém?
***
O caminho para casa é curto, porém sombrio e solitário. Pára a observar o céu. Noite belíssima. Vê aquele monte de estrelas e sente um profundo desgosto. Sabe que não adianta dar vazão ao seu romantismo. Sabe que não adiantaria nem mesmo juntar todo o firmamento em um balaio decorado com as cores do arco-íris ou as matizes da alvorada. Nada adianta. Ela foca toda a sua aguçada sensibilidade em outros interesses. O que resta é chegar em casa, ensopar o travesseiro com seus desapontamentos e colocar algo dos Beatles pra tocar, como de costume. Então...
***
Cansada de janela, de noite, de brisa e tudo o mais, deita, sozinha, na cama grande e fria, não sem antes dar uma última espiada no berço. O barulho da rede na sala lhe inquieta, não consegue relaxar. O jeito é ligar, baixinho, o rádio na mesinha de cabeceira. Soam os acordes de uma canção dos Beatles. Então...
***
Adormece. (If I fell in love with you, would you promise to be true and help me understand?)
***
Adormece. ('Cause I've been in love before, and I found that love was more than just holding hands.)
***
Os dias seguem mais ou menos assim. As variantes são mínimas. Ela já botou na cabeça que estrelas nem sequer existem. Ele tem certeza de que jamais encontrará a musa de toda a sua inspiração.
Desistem, pois, de vez e seguem, solitários, suas estradas. Dedicam, cada um a seu modo, o tempo às amizades. Encontram-se noites adentro, sempre acompanhados por copos, garrafas e romances fugazes.
A aproximação é mais que natural. As farras ficam mais recorrentes e exclusivas.
***
Nossa! Ela... bem... talvez ela seja sensível. Não aparenta, tudo bem, mas, olhando de pertinho, ela tem uma energia quente, forte. Uma energia que eu não tinha visto, ainda.
***
Bem, eu posso estar enganada, mas acho que vi um pedacinho de estrela nos olhos dele. Não, não pode ser. Isso não existe.
***
E eles já ficam muito a sós, são grandes companheiros. Um dia, juntos como de costume, ele sente aquele calor, aquela energia transbordando dela. Mas não, não pode ser. E aumenta, aumenta. A tarde anda a passos largos quando ele se vale da força do ímpeto.
Os olhos se fecham. Quando finalmente voltam a esse mundo, já é noite fechada. E não há sequer uma estrela no céu.
domingo, 1 de novembro de 2009
Sem alarme, por favor.
Não, ainda não é uma volta.
Só um tempinho extra na frente de um computador. Precisava ao menos soprar a poeira dos dedos.
Pois então, era só isso mesmo. Uma postagem sem muita necessidade. Meio "For no one".
Beijos.
Só um tempinho extra na frente de um computador. Precisava ao menos soprar a poeira dos dedos.
Pois então, era só isso mesmo. Uma postagem sem muita necessidade. Meio "For no one".
Beijos.
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