Eu não fugi, mas as cada dia o tempo aperta mais o laço em torno do meu pescoço.
É concurso, dinheiro, pauta, banda, rock, sono. Tudo junto e pendurado no cangote do gordinho.
Mas eu não vou abandonar as letras, me prometi que não mais o faria.
E cá estou.
Ainda que pela metade...
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Não, eu não fugi
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Para ler com os olhos fechados
Faz de conta que ainda pode subir no Morro do Careca (lembra?). Então você sobe. Descansa, respira. Fim de tarde, pôr do sol, brisa do mar e o visual lá de cima. Silêncio absoluto, interrompido apenas por um ou outro passarinho se despedindo da tarde quente.
Feche os olhos.
Até mais ver.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Tio Everaldo
Uma das pessoas que você gosta de graça. Sorriso fácil e largo. Causos e mais causos para divertir a todos.
Tio Everaldo se foi nessa madrugada; nos deixou órfãos de suas gaiatices, suas histórias, suas memórias.
Ele me lembrava muito meu avô, sob determinados aspectos - excetue-se aí o mau-humor do velho Zé Sobrinho, coisa que jamais vi passar nem próximo de tio Everaldo. Mas tinha aquele talento natural para as galhofas, para mangar dos outros, como dizemos no interior.
É, de fato, um dia que começa cinza e triste. Fiquemos com as lembranças alegres, afinal esse é o único jargão do qual não podemos fugir.
"Ei, menino de João da Mata!"
"Diga, tio Everaldo!"
"Quanto é que você tá cobrando para assombrar uma casa de dois cômodos?"
Até mais, meu velho. Deus te acompanhe.
Tio Everaldo se foi nessa madrugada; nos deixou órfãos de suas gaiatices, suas histórias, suas memórias.
Ele me lembrava muito meu avô, sob determinados aspectos - excetue-se aí o mau-humor do velho Zé Sobrinho, coisa que jamais vi passar nem próximo de tio Everaldo. Mas tinha aquele talento natural para as galhofas, para mangar dos outros, como dizemos no interior.
É, de fato, um dia que começa cinza e triste. Fiquemos com as lembranças alegres, afinal esse é o único jargão do qual não podemos fugir.
"Ei, menino de João da Mata!"
"Diga, tio Everaldo!"
"Quanto é que você tá cobrando para assombrar uma casa de dois cômodos?"
Até mais, meu velho. Deus te acompanhe.
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