Uma das pessoas que você gosta de graça. Sorriso fácil e largo. Causos e mais causos para divertir a todos.
Tio Everaldo se foi nessa madrugada; nos deixou órfãos de suas gaiatices, suas histórias, suas memórias.
Ele me lembrava muito meu avô, sob determinados aspectos - excetue-se aí o mau-humor do velho Zé Sobrinho, coisa que jamais vi passar nem próximo de tio Everaldo. Mas tinha aquele talento natural para as galhofas, para mangar dos outros, como dizemos no interior.
É, de fato, um dia que começa cinza e triste. Fiquemos com as lembranças alegres, afinal esse é o único jargão do qual não podemos fugir.
"Ei, menino de João da Mata!"
"Diga, tio Everaldo!"
"Quanto é que você tá cobrando para assombrar uma casa de dois cômodos?"
Até mais, meu velho. Deus te acompanhe.
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Um comentário:
Cleo, nossa convivência começou cedo, ainda crianças, e realmente ele vai fazer falta com seu bom humor.
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