Adapte-se. Essa é a receita do sucesso, tcharaaaaam.
Invente de se impor ao meio... você dança, jovem. Dança lindo.
Fique pianinho, guarde suas convicções pra você e pronto. Nota 10.
Mas nunca perca o sentimento e a consciência limpa aí dentro, senão cê enlouquece.
Saiba sempre que você só quer o bem e se esforça muito pra isso. Errado está o mundo, fazer o quê?
E então... Ufa, respiiiiiiiire.
terça-feira, 30 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Infância
Infância é nascer a qualquer momento, fazendo dele sempre o momento certo. É fazer de problemas, soluções. De tristezas, alegrias. De preocupações, alívio. De intolerância, compaixão.
Infância é olhar ao redor e ver o mundo. E brincar com ele. É olhar lááá em cima do guarda-roupa, tentar pegar a bola e, não conseguindo, exclamar: “Que vida difícil!”. É acordar cedo no domingo só pra sentar na calçada e sentir o sol gostoso na pele, conversando com o vento. Mas o vento não ouve. Não pode ouvir. Nem quando crescer.
Infância? Bem… é meio-fio branquinho, sete pecados, guaraná e ferida no joelho. É banho de chuva, de piscina, de rio, de açude, de mar, menos de chuveiro. É fim de tarde esperando papai chegar do trabalho com balinha. Tomado banho de chuveiro, infelizmente.
Infância é jogo de bola, pára apito, pára grito. E o menino deixa a vida pela bola… só se não for brasileiro nessa hora. É pé de jambo, de goiaba, manga, caju, laranja. É derrubar casa de abelha pra tirar mel. É correr de abelha. É briga na rua e amizade e briga e amizade e não parar nunca. É não cansar-se de cansado, para não perder a paráfrase.
Infância é esconde-esconde, tica, polícia-e-ladrão, amarelinha, barra-bandeira. É pé-de-moleque, chocolate, biscoito, cocada e doce de leite. É fim de semana no clube. É verdura? Nunca! Eca! Já bolinha de gude... Sim! Sempre!
Na infância tudo é parquinho, sorvete, circo, pipoca e alugar desenho animado pra assistir no vídeo-cassete. É aniversário, presentes, brigadeiro, cachorro-quente e mais e mais e mais presentes. É quebrar o protocolo (e o vaso) sempre: Sai já daí, olha o cinturão, olha a chinelada, olha o castigo, olha o choro, olha o tamanho do bico.
Infância é ficar dodói. Gripe, febre, cama, também. É beijo de boa noite, depois do leite morno. É dormir e sonhar. Acordar e viver. E sonhar de novo. E brincar, cantar, dançar, pular, fazer festa. E cair, arranhar, chorar mais. É titio, titia, vovô e vovó.
Infância é “Te amo, papai”.
Infância é “Te amo, mamãe”.
Infância sou eu. É você. É uma saudade que não acaba nunca. Uma saudade gostosa que dá no peito e faz sentir um cheiro de ontem. Mas, taí, esperto é o mundo, que brinca de roda até hoje, né?
Cleo Lima – Para Theo, Daniel, Raul, Liz e Belinha.
Infância é olhar ao redor e ver o mundo. E brincar com ele. É olhar lááá em cima do guarda-roupa, tentar pegar a bola e, não conseguindo, exclamar: “Que vida difícil!”. É acordar cedo no domingo só pra sentar na calçada e sentir o sol gostoso na pele, conversando com o vento. Mas o vento não ouve. Não pode ouvir. Nem quando crescer.
Infância? Bem… é meio-fio branquinho, sete pecados, guaraná e ferida no joelho. É banho de chuva, de piscina, de rio, de açude, de mar, menos de chuveiro. É fim de tarde esperando papai chegar do trabalho com balinha. Tomado banho de chuveiro, infelizmente.
Infância é jogo de bola, pára apito, pára grito. E o menino deixa a vida pela bola… só se não for brasileiro nessa hora. É pé de jambo, de goiaba, manga, caju, laranja. É derrubar casa de abelha pra tirar mel. É correr de abelha. É briga na rua e amizade e briga e amizade e não parar nunca. É não cansar-se de cansado, para não perder a paráfrase.
Infância é esconde-esconde, tica, polícia-e-ladrão, amarelinha, barra-bandeira. É pé-de-moleque, chocolate, biscoito, cocada e doce de leite. É fim de semana no clube. É verdura? Nunca! Eca! Já bolinha de gude... Sim! Sempre!
Na infância tudo é parquinho, sorvete, circo, pipoca e alugar desenho animado pra assistir no vídeo-cassete. É aniversário, presentes, brigadeiro, cachorro-quente e mais e mais e mais presentes. É quebrar o protocolo (e o vaso) sempre: Sai já daí, olha o cinturão, olha a chinelada, olha o castigo, olha o choro, olha o tamanho do bico.
Infância é ficar dodói. Gripe, febre, cama, também. É beijo de boa noite, depois do leite morno. É dormir e sonhar. Acordar e viver. E sonhar de novo. E brincar, cantar, dançar, pular, fazer festa. E cair, arranhar, chorar mais. É titio, titia, vovô e vovó.
Infância é “Te amo, papai”.
Infância é “Te amo, mamãe”.
Infância sou eu. É você. É uma saudade que não acaba nunca. Uma saudade gostosa que dá no peito e faz sentir um cheiro de ontem. Mas, taí, esperto é o mundo, que brinca de roda até hoje, né?
Cleo Lima – Para Theo, Daniel, Raul, Liz e Belinha.
quinta-feira, 18 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Percepção
Um dia, num futuro muito distante, o céu vai estar sob nossos pés. As nuvens terão formas estranhas, vistas de cima. A brisa vai soprar e nos levar pra longe. Nós vamos ver tudo que acontece. E vamos rir, rir bastante. E então eu vou te olhar. E você vai me olhar. E, cúmplices, vamos sorrir mais uma vez, agora vendo a alegria personificada ao lado, transbordando por todos os poros. E ninguém falará nada. Vamos simplesmente dar as mãos e seguir rumo ao infinito, para dar continuidade à nossa jornada. Juntos, como nunca deixará de ser.
Torrente
Primeira experiência de escrever assim. Morto, praticamente dormindo no computador. São seis e meia da manhã e eu ainda não dormi. Vou fazer disso a reinauguração do blog. Uma reinauguração repleta de sentimentos novos. Um coração apertadinho. Uma velha novidade para os que sabem. Voltar, assim, é mais que um ato. É uma audácia. Voltar tomado por sono e um pouco de intolerância. Voltar dormindo, mas com os pensamentos a mil. Voltar com calor, esperando uma brisa soprar tranquilidade.
É, talvez as musicrônicas não sejam mais tão serenas. Ou sejam. Mas eu tava morrendo de saudades.
Que rufem os tambores, eu tô de volta.
Assinar:
Postagens (Atom)